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2 de junho: o mundo seria muito pior sem quem faz o job

Hoje é 2 de junho. Dia Internacional da Prostituta.
Uma data que não é celebrada com flores, mas com resistência.


A verdade é que, em uma sociedade insalubre como a nossa, onde o afeto é reprimido, o prazer é demonizado e a hipocrisia moral reina, quem faz o job salva mais do que se imagina.


Se não fossem as acompanhantes, os profissionais do sexo, os corpos que acolhem desejos, escutam silêncios e libertam tensões, o mundo seria ainda mais violento. Porque o sexo cura. A boa companhia também.


Por trás de cada “do job” existe alguém que exerce um papel muitas vezes invisível, mas essencial:
– Eles escutam, aliviam, cuidam.
– São válvulas de escape de uma sociedade doente que julga com uma mão e consome com a outra.


Por que ainda existe tanto preconceito contra quem trabalha com o próprio corpo?
Por que o cuidado e o prazer só são dignos quando escondidos?


Hoje a gente fala por elas, por eles, por todes que sustentam essa estrutura com coragem e consciência.


Que o Dia Internacional da Prostituta sirva para lembrar que trabalho sexual é trabalho.
Que o “do job” salva.
Que ninguém deveria ser marginalizado por fazer parte da solução num mundo cheio de repressão.