A realidade virtual já não pertence mais à ficção científica. Ela habita nossos corpos, nossos desejos e, cada vez mais, nossos sentidos. No entretenimento adulto, a RV nasce como uma ponte entre o imaginário e o sensorial — um território onde o toque pode ser digital, mas o prazer é absolutamente humano.
No Brasil, essa revolução ganhou corpo com o nosso festival Erotika Town Experience (ETXP), um evento criado por mim, Fada, CEO e referência em sexualidade consciente, branding e experiências de autoconhecimento. A ETXP transformou São Paulo na “cidade do prazer” durante dois dias intensos de imersão, com ativações que uniram tecnologia, arte e liberdade.
Sentir com permissão
Entre as experiências mais comentadas estava a sala de Realidade Virtual, que apresentava o “Guia do Sexo Oral para Mulheres”. Munidos de óculos de RV, os participantes eram transportados para o corpo de uma mulher sendo devorada por outra — uma vivência de empatia, desejo e consciência corporal.
A tecnologia criava uma sensação de presença total, em 180°, com detalhes que estimulavam a curiosidade e o autoconhecimento. “É sobre sentir com permissão e autonomia”, dizia o manifesto do evento, lembrando que o erotismo pode ser ferramenta de empoderamento, não apenas de prazer.
A experiência foi conduzida com ética e cuidado: profissionais especializados acompanhavam o público, criando um ambiente seguro, sem julgamentos. A proposta era permitir que mulheres (e todos que quisessem explorar novas perspectivas) desbloqueassem sensações, compreendessem seus próprios limites e redescobrissem o prazer como um campo de estudo e liberdade.
O futuro é imersivo e consciente
Lá fora, empresas como BaDoinkVR e OnlyFans já exploram a RV para criar narrativas inclusivas, com diversidade de gênero, orientação e fetiches. No Brasil, o avanço é constante: 73% da população espera mudanças significativas no consumo de entretenimento digital com o uso da realidade virtual. E, com o acesso facilitado por smartphones e redes 5G, o prazer virtual está mais próximo do que nunca.
De forma acessível, é possível começar com aplicativos compatíveis com Google Cardboard ou Samsung Gear VR, e avançar para headsets mais completos como o Oculus Quest, que permite experiências interativas, com inteligência artificial ajustando o ritmo, o toque e até o olhar.
Além do entretenimento, a realidade virtual começa a ser aplicada em terapias sexuais e educação afetiva, ajudando no tratamento de ansiedade sexual, fobias e bloqueios emocionais.
Erotika town: o portal brasileiro para o prazer ético e digital
Mais do que um evento, a Erotika Town é um ecossistema de prazer consciente e inovação sensorial. A ETXP foi o início de uma jornada onde o erotismo se conecta com tecnologia, arte e inclusão, abrindo espaço para novas edições, novas experiências e novas marcas dispostas a explorar o tema com autenticidade.
O futuro da sexualidade é híbrido. É carne e código. É real e virtual.
E, no centro dessa transformação, a Erotika Town segue abrindo caminhos para que o prazer continue sendo o que sempre foi: uma forma de consciência.
Para marcas que desejam desenhar experiências imersivas e conscientes junto à Erotika Town, fale com a Brands Comunica: www.brandscomunica.com.br