Casas de Swing

Baile da Fada: porque eu comemorava meus aniversários em casas de swing

Um relato real sobre liberdade, fantasias e o nascimento da Erotika Town

para muita gente, entrar numa casa de swing parece algo saído de um filme proibido, mas acredite, por trás da luz vermelha na porta existe apenas… uma balada. Tem DJ, camarote, pista de dança, gente rindo, gente paquerando – exatamente como qualquer outro clubinho noturno de São Paulo. A única diferença é que ali se respira sexo: se a química rolar, você não precisa chamar um carro de aplicativo e correr para o motel, porque existem suítes, dark rooms e cabines onde o desejo se resolve ali mesmo. No meu caso, essa atmosfera era o palco do Baile da Fada – a festa de aniversário que inventei para celebrar a vida e o prazer ao lado de amigos curiosos (e, muitas vezes, cheios de tabus!).


A moralidade hegemônica prefere corpos encolhidos, orgasmos sussurrados e fantasias trancadas. só que eu nasci para voar – e, como Fada, ensinei meus convidados a baterem as asas também. Depois de uma noite no baile, muita gente percebe que o “bicho de sete cabeças” é só um coqueiro balançando sombra na parede do quarto.

  • a sociedade teme viver; eu transformo medo em curiosidade.
  • a sociedade teme gozar; eu transformo culpa em conhecimento.
  • a sociedade teme explorar; eu mostro que exploração, quando consentida, é cuidado.


Organizar o Baile da Fada é um ato de amor – mas não é um trabalho fixo. Meu valor vai além de ser “relações públicas” de uma casa específica e por isso criei a Erotika Town: uma cidade viva dentro da cidade, pulsando entretenimento adulto, arte, workshops, experiências tokenizadas e infinitas possibilidades acontecendo ao mesmo tempo. É a evolução natural de quem acredita que prazer é patrimônio cultural.


E se você sempre teve curiosidade sobre uma casa de swing, mas a culpa ou o medo sussurravam “não vá”, use a Erotika Town como bússola. Leia, pergunte, entre com respeito e saia com novas cores na sua paleta de sensações.


Lembrando: ninguém é obrigado a nada, mas todo mundo é responsável por tudo que consente.