Quando Leila, personagem de Vale Tudo, teve seu primeiro orgasmo com Marco Aurélio em pleno horário nobre da TV Globo, o Brasil inteiro assistiu – mesmo que não soubesse a dimensão simbólica do que estava acontecendo. Uma mulher gozando em cena, fora do contexto de um casamento, poucas semanas após terminar um relacionamento? Para muitos, escândalo. Para outros, libertação.
Essa cena é um marco. Um lembrete de que prazer feminino não é pecado – apesar de séculos de moralismo, religiosidade repressora e machismo estrutural tentarem nos convencer do contrário. Gozar não é luxo, é direito.
Meu primeiro orgasmo aconteceu aos 34 anos. Até lá, eu achava que estavam todos mentindo. Que o prazer era exagerado nas conversas, ou até inventado. Mas não era mentira – era falta de conexão real. Só quando entendi que o orgasmo vem da troca de energia, do desejo mútuo, da entrega e não apenas da performance masculina, é que tudo se abriu: uma espécie de caixinha de Pandora sexual. Assista nas minhas redes sociais meu depoimento: https://www.instagram.com/p/DKzIeJxOk7t/
Falar de sexo precisa ser natural. Mais que isso, viver o sexo com prazer, com segurança e com liberdade, precisa ser possível para todos.
É por isso que o Erotika Town existe. Um festival com alma libertária e corpo quente. Onde se aprende, se deseja, se experimenta e se acolhe. Fantasias, fetiches, identidades, limites e consentimento – tudo entra em cena.
Erotika Town não é só gozo. É consciência. É revolução em forma de tesão. Compre seu ingresso para 12 horas de tudo isso: https://www.clubedoingresso.com/erotikatown